Para muitos, recorrer à Justiça ainda soa como algo negativo: um processo interminável, desgastante e reservado apenas para quem gosta de criar problemas.
Na realidade, porém, o processo judicial é um instrumento legítimo do Estado, criado justamente para mediar conflitos e assegurar que os direitos sejam respeitados.
A origem do processo judicial
Você já parou para pensar por que surgiu a necessidade de criar um processo judicial?
Nos primórdios da vida em comunidade, não havia Estado ou instituições que regulassem a convivência. Assim, cada pessoa resolvia os conflitos por conta própria, muitas vezes de forma violenta. Era a chamada justiça pelas próprias mãos, marcada por vingança, abusos e desigualdade entre fortes e fracos.
Com o tempo, essa realidade mostrou-se insustentável. Para que a vida em sociedade fosse possível, tornou-se necessário estabelecer regras comuns, capazes de garantir equilíbrio e impedir que a força ou a violência decidissem quem estava “com a razão”.
Conflitos fazem parte da vida
Todos nós, em algum momento, nos deparamos com situações difíceis que podem gerar conflitos: seja com familiares, amigos ou parceiros de negócios. Divergências de opinião são inevitáveis, contratos não preveem todas as situações possíveis e, muitas vezes, as próprias partes não conseguem chegar a um consenso.
E é justamente nesse ponto que o processo judicial se mostra essencial.
O papel do processo judicial
Diante de um juiz, os fatos são estabelecidos, as provas são analisadas, as partes são ouvidas, e um terceiro imparcial decide quem tem razão, com base no que foi apresentado nos autos. Assim, o processo funciona como uma tentativa de instrumento solução, tentando oferecer uma resposta equilibrada e sóbria ao conflito.
No fim, a sentença é a forma institucional de responder à pergunta que todos fazem: quem está certo e quem está errado?
O processo como instrumento de tentativa de justiça e pacificação
Mais do que resolver disputas individuais, o processo judicial cumpre uma função essencial: garantir a estabilidade social. Cada decisão não beneficia apenas as partes envolvidas, mas também reforça a confiança da sociedade nas instituições, mostrando que há um caminho mais seguro e legítimo para solucionar divergências.
Portanto, o processo judicial não nasceu para ser um fardo ou um problema, mas sim como uma conquista civilizatória. Ele representa o avanço da sociedade ao transformar a força bruta em diálogo institucionalizado, tentando promover a paz social e protegendo direitos de maneira equilibrada.
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